Mulheres que me inspiram

Andrea Braga
2 min readMay 13, 2022

Dia desses meu filho me perguntou o que eu queria ser quando crescesse. Pergunta clássica que fazemos aos filhos, mas me deixou curiosa ter partido dele e não o contrário. De qualquer modo, lembrei que quando eu era criança dizia que seria pediatra, mesmo sem entender bem o que fazia uma pediatra, e também adorava brincar de escola e ser a professora (de redação, claro). Também pensei em ser bailarina e artista plástica. No ensino médio eu odiava matemática, desenho geométrico, física e química e pensava que fazer Direito pudesse ser um caminho, assim como Psicologia, História, Artes Visuais e Ciências Sociais. Engenharia jamais.

Depois de adulta, abri os olhos para o Design de Interação e isso me aproximou da área de tecnologia — nunca imaginei que trabalharia em empresas de desenvolvimento de softwares, em um time de tecnologia e nem que no meu contrato encontraria meu cargo como "analista de desenvolvimento de software"(oi?).

Em todo o caso, foi nesse meio que pude conhecer e trabalhar com mulheres incríveis, de negócios, designers e desenvolvedoras. Porém, a triste realidade é que, apesar dos esforços das companhias maravilhosas por onde passei, sempre fomos minoria nos times. Por isso tenho buscado ser mais do que uma pessoa capaz de projetar produtos incríveis e experiências inesquecíveis. Eu quero ser exemplo e inspiração e tenho procurado agir para ser esse exemplo no Design, e também tenho lido muito sobre mulheres e meninas nas áreas STEM.

Ilustração de Mae Jemison, a primeira astronauta afro-americana

Nessa busca, conheci a Mae C. Jemison. Você já ouviu falar dela? De cara me identifiquei: quando criança, sonhou em ser estilista, astronauta, engenheira e dançarina. Depois de adulta estudou engenharia química, estudos afro-americanos e medicina. Aprendeu a falar russo, suaíle e japonês. Ela se tornou médica e foi voluntária no Camboja e em Serra Leoa. Ela também se inscreveu na Nasa para se tornar astronauta e conseguiu! Foi a primeira mulher afro-americana a viajar para o espaço e depois disso decidiu ser médica, pois se preocupava em melhorar as condições de vida na África. Para ela, o mundo era um laboratório e havia muitos experimentos a se fazer.

Mae Jemison me ajuda a enxergar o mundo dessa forma. Ela virou uma grande inspiração para mim e sua história me diz que, com estudo, dedicação e amor pelo próximo, posso ocupar muitos espaços. Literalmente!

#STEM #wwwit22 #womenintech

Referência: Histórias de ninar para garotas rebeldes; Wikipedia

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Andrea Braga

I'm a designer focused on creating digital experiences and building ethical futures— currently working at Thoughtworks.